sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Gluten Free Food in Brazil
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Diabetes e a Doença Celíaca
Trabalho científico publicado no "New England Journal of Medicine" (Volume 359:2767-2777, número 26) de 25 de dezembro de 2008:
"Shared and Distinct Genetic Variants in Type 1 Diabetes and Celiac Disease"
O trabalho sugere uma origem genética em comum entre a diabetes do tipo 1 e a celíase.
Leia o resumo (abstract) em:
http://bit.ly/dwnQQr
Let us start fresh, right now,
To make this the very best year ever.
A very Happy New Year to all of us!"
sábado, 20 de dezembro de 2008
Feliz Natal!
- O Saúde Sem Glúten completou 8 meses nesse mês de dezembro, e eu gostaria de agradecer todos os mails recebidos, e a todas as pessoas que compraram meu livro.
- Quero mandar um abraço especial a meus amigos de Portugal, essa terra tão linda, que espero conhecer pessoalmente, em breve!
- Quase esqueci de comentar sobre dois novos produtos comercializados nos supermercados Bourbon (Porto Alegre, RS): o pão sem glúten (congelado) e o nhoque sem glúten.
- Esperemos que muitos novos produtos sem glúten sejam lançados em 2009!
Um ótimo Natal e um Ano Novo repleto de delícias gluten-free para todos nós!Minha ceia de Natal de 2007 foi bem light, com o Peru, o tradicional molho de frutas vermelhas (indispensável!), saladas variadas, e muitas frutas!
Convivendo bem com a intolerância ao glúten
É costume se dizer que o Natal é uma época especial do ano, em que as pessoas procuram ser mais solidárias – e as crianças, mais comportadas! – mais compreensivas, mais espiritualizadas – se bem que fica difícil sentir o espírito natalino quando alguém rouba sua vaga no estacionamento do shopping...
... mas, voltando às alegrias dos festejos natalinos, tem uma coisa que sempre me deixa chateada, que são aqueles eventos de que ninguém pode, ou quer escapar, como reuniões de amigo-secreto da empresa, encontros de fim de ano com amigas, ex-colegas, e mesmo a ceia de Natal na casa de parentes. E o que é tão chato sobre essas festas, que deveriam ser tão alegres? A comida servida.
Sim, todos aqueles petiscos deliciosos, uma tentação para as dietas de verão. Na semana passada minha mãe foi a um encontro de ex-colegas de escola, amigas que se conhecem há quase meio século! E o que foi servido para alguém alérgico ao glúten? Nada. A “amiga” que organizou a festa “lamentou” ter esquecido que minha mãe é celíaca, mas que ela podia comer os docinhos, que eram sem glúten. Comer só doces, por favor!
Não é primeira vez que algo assim acontece, na verdade é bem corriqueiro. Aniversários de amigos e parentes, que sempre esquecem de servir algo sem glúten para ela comer. É claro que estou usando o exemplo dela, mas hoje em dia muitas pessoas seguem dietas especiais, seja sem açúcar, ou com pouco sal, sem lactose, ou carne. Enfim, é importante, quando se organiza uma festa, levar em consideração o que os convidados irão comer. Não por frescura, mas por uma questão de saúde.
E é triste quando uma prima, ou amiga de longa data, esquece que você não pode degustar todas as tortas e salgadinhos que ela preparou com tanto esmero.
Sendo assim, não acho que seja indelicado, ou uma falta de etiqueta, telefonar para seu amigo, ou colega, e lembrá-lo de que você tem tal restrição alimentar, para que ele possa providenciar algo permitido à sua dieta, e você não fique passando fome, o que convenhamos, tira a alegria de qualquer festa!
Um Feliz Natal a todos!
Sam.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Culinária Sem Glúten em Floripa
Dicas para quem vem a Floripa:
- A padaria do Supermercado Angeloni produz alguns bolos e biscoitos sem glúten.
- E finalmente, entre ótimos restaurantes da Ilha, tem o restaurante japonês Sushi Yama, na Est. Geral do Canto da Lagoa.
endereços:
domingo, 30 de novembro de 2008
Marzipã Alemão
Mais uma receita de Marzipã
Modo de Fazer
Moa muito bem as amêndoas, misture ao açúcar e à glucose.
A massa estará boa quando ficar lisa e homogênea.
Depois de pronta, dê o formato que quiser, ou com as mãos ou com forminhas próprias.
Leve ligeiramente ao forno para secar.
Se preferir, faça a cobertura que quiser (chocolate derretido, p.ex.) e molhe o marzipã depois que tirar do forno.
Fôrma "Bom Apetite"
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Marzipã (sem lactose)
Uma leitora solicitou uma receita do Marzipã, sem o leite condensado.
Na Espanha, o mazapan é feito com a amêndoa local (sem casca), que é moída e misturada ao açúcar.
Então é acrescentado um pouco de mel, e está pronta a mistura para ser “sovada”.
A massa é sovada, polvilhando a superfície de trabalho com açúcar de confeiteiro.
Quanto mais amassada, mais lisa e moldável fica a massa.
Depois é só fazer os docinhos, no formato desejado.
Numa reportagem que assisti na TVEspanha (www.rtve.es), os docinhos eram levados ao forno para dourar superficialmente, o que lhes dá uma aparência muito bonita, e realça o sabor da amêndoa.
Na receita que postei anteriormente, basta substituir o leite condensado por mel ou xarope de milho (em quantidade menor - é bom acrescentar aos poucos para testar a consistência!).
Junte as amêndoas moídas, a clara de ovo e a baunilha.
Cozinhe em fogo baixo por 2-3 minutos ou até a mistura descolar dos lados da panela. Despeje a mistura numa superfície polvilhada com açúcar de confeiteiro.
Vá virando com uma espátula de madeira, até esfriar, e depois amasse bem, polvilhando com o resto do açúcar confeiteiro, até a massa ficar lisa e homogênea.
Corte pedaços e molde os docinhos.
“O Marzipã tem sido usado há séculos pelos chefs confeiteiros em todo o mundo.
Fica lindo para fazer decorações coloridas
O Marzipã original deve ter pelo menos 25% de amêndoas, ou é considerado pasta de amêndoas.
Uma fina camada de marzipã pode ser usada para cobrir bolos.
Colorido, pode substituir outras coberturas, como o glacê.
Também é usado sob o Fondant, tal como o glacê, para protege-lo da umidade.
O Marzipã cru é sovado até ficar macio e homogêneo, e é então guardado em recipientes bem fechados, ou em sacos plásticos, se for usado de um dia para o outro.
O doce pode ser amolecido adicionando pequenas quantidades de xarope de milho e, se ficar muito mole, adicione mais açúcar de confeiteiro.”
Numa vasilha, junte o açúcar de confeiteiro e as amêndoas.
Adicione os demais ingredientes e misture até obter uma massa homogênea.
Sove até a massa ficar bem lisa (pode-se substituir os ovos por um pouco de água misturada com licor).
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Bolinhos Africanos
domingo, 9 de novembro de 2008
Bolo de Cenoura
Ingredientes
Tortinhas de Maçã
Ingredientes
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Torta Preto e Branco
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Bolo Esponja de Chocolate
É tipo uma queijadinha de chocolate. Nota dez!
Ingredientes
Misture todos os ingredientes e bata no liquidificador.
Despeje a massa na fôrma e leve ao forno pré-aquecido (220º C) por cerca de 40 min.
Depois de esfriar, polvilhe com açúcar de confeiteiro, e sirva cortado em quadradinhos.
sábado, 25 de outubro de 2008
Quinoa, o Cereal Andino
Mas uma informação faz da quinoa um ingrediente importante à saúde.
Riquíssima em proteínas e adaptável aos solos mais pobres, é considerada o “alimento perfeito” pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação.
Descoberto pelos incas da Bolívia e do Peru há 8.000 anos, o cereal tem valor nutritivo comparável ao do leite materno.
Segundo pesquisadores da Embrapa, as sementes podem ter o dobro da quantidade de proteínas da maioria dos vegetais, com maior qualidade.
Além disso, a quinoa é rica em lisina, aminoácido que ajuda a fortalecer a imunidade e melhora a memória.
Receitas:
Molhos Especiais Para Saladas
Um prato de salada tem seu valor!
Bata esses ingredientes no liquidificador:
Bolo de Kiwi
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Super Alimentos (livro)
Prós: É um ótimo livro para se ter a mão para consultas rápidas.
A Celíase Infantil na Finlândia
No Velho Continente, um dos países mais preocupados com o fenômeno da doença celíaca é a Finlândia.
Num importante trabalho científico publicado no ano de 2001, intitulado “Prevalence of Celiac Disease among Children in Finland” (Markku Mäki, M.D. et al.), os pesquisadores envolvidos estudaram a incidência da doença celíaca na população infantil, considerando principalmente os métodos de detecção da doença, sem a presença dos sintomas clínicos.
Já se sabe há algum tempo que a DC muitas vezes é uma doença silenciosa. Sendo assim, somente através de testes sorológicos pode-se diagnosticar preventivamente a doença.
“A celíase é uma desordem gastrointestinal de origem autoimune, que ocorre em pessoas geneticamente suscetíveis, e que é induzida, em algum momento de suas vidas, pela ingestão de alimentos que contém glúten.”
Exatamente pelo fato da DC ser muitas vezes mal diagnosticada, ou mesmo não diagnosticada, é importante estimar a presença dela nas populações, através de exames sorológicos preventivos.
Deixando para os especialistas a metodologia técnico-científica do experimento, é interessante constatar seus resultados mais significativos. Foram examinadas amostras coletadas de 3654 estudantes (com idades entre 7 e 16 anos), para detectar a presença dos anticorpos transglutaminase (esses anticorpos aparecem nos portadores da DC). Mais tarde, pediu-se que os pacientes diagnosticados como positivos para os anticorpos, fizessem uma biópsia intestinal. Como resultado, dos 3654 indivíduos, 56 (1.5 %) testaram positivo para os anticorpos.
A forma clássica da DC em crianças é caracterizada pela má absorção dos nutrientes e conseqüente retardo no crescimento.
No entanto, nas últimas duas décadas, observou-se uma mudança no quadro clínico da doença, incluindo formas mais moderadas e com isso, adiando a idade do diagnóstico.
Deixando para os especialistas a metodologia técnico-científica do experimento, é interessante constatar seus resultados mais significativos. Foram examinadas amostras coletadas de 3654 estudantes (com idades entre 7 e 16 anos), para detectar a presença dos anticorpos transglutaminase (esses anticorpos aparecem nos portadores da DC). Mais tarde, pediu-se que os pacientes diagnosticados como positivos para os anticorpos, fizessem uma biópsia intestinal. Como resultado, dos 3654 indivíduos, 56 (1.5 %) testaram positivo para os anticorpos.
A forma clássica da DC em crianças é caracterizada pela má absorção dos nutrientes e conseqüente retardo no crescimento.
Normalmente, a procura pela doença celíaca ativa, usando os reagentes para anticorpos, é focada nos pacientes com sintomas gastrointestinais leves, com deficiência de ferro isolada, manifestações extra-intestinais ou atípicas, doenças autoimunes, ou ainda nos parentes em primeiro grau de pacientes afetados.
Programas de triagem dentro de populações, em vários países, indicam que a doença é pouco diagnosticada, mas por causa do pequeno número de indivíduos envolvidos nos estudos, os intervalos de confiança para sua verdadeira ocorrência são amplos. Nos Estados Unidos, a doença é extremamente rara, quando o critério de diagnóstico baseia-se nos sintomas clássicos, como diarréia e baixa estatura. No entanto, ampliando-se os indicadores clínicos, a triagem de anticorpos parece indicar que a ocorrência nos Estados Unidos é similar a da Europa.
Evidências sugerem que a celíase é mal diagnosticada em crianças. Exames sorológicos têm o potencial de detectar a doença, que de outra forma não seria diagnosticada. Além disso, há evidência de que a ingestão diária de farinha de trigo, centeio e cevada resulta, em longo prazo, em seqüelas extra-intestinais nos indivíduos com celíase não diagnosticada ou não tratada. Por isso, a detecção precoce, seguida da eliminação do glúten na dieta, parece ser o método apropriado para evitar complicações mais adiante na vida.
Voltando ao estudo, observou-se que alguns dos indivíduos que inicialmente testaram positivo para os anticorpos (antigliadina), num teste posterior testaram negativo, apesar de estarem seguindo uma dieta normal, com glúten. Essa descoberta pode indicar para uma variante menor da história natural da doença celíaca, na qual a sensibilidade ao glúten flutuaria ao longo do tempo. Aliás, foi previamente observado que a intolerância a cereais não é um sinal específico da celíase, e apenas 10 por cento dos pacientes que reclamam espontaneamente de sintomas abdominais depois de consumir cereais, apresentam a celíase.
Para tirar essa dúvida, uma descoberta importante da pesquisa foi que a maioria dos indivíduos que testaram positivo para os anticorpos portava certas moléculas (HLA-DQ2 ou DQ8) que são características da DC. A presença dessas moléculas já tinha sido associada aos parentes em primeiro grau de pacientes celíacos.
Questões relevantes para o futuro da pesquisa e tratamento da DC
- Dever-se-ia considerar triagens populacionais amplas, fora de programas de pesquisa?
Deve-se levar em conta que a DC não detectada aumenta o risco de várias complicações, como a osteoporose, por exemplo.
- O que fazer com indivíduos nos quais se detecta, mas que não têm sintomas, nem apresentam fatores de risco para a DC?
A necessidade de seguir uma dieta sem glúten pelo resto da vida pode ser um fardo, especialmente para os pacientes assintomáticos.
- A DC silenciosa deve ser tratada?
Mais estudos sobre os efeitos da DC assintomática, incluindo avaliações de custo-benefício são necessários, antes que pesquisas populacionais sejam recomendadas.
Comentários e tradução by Sam
Fontes:
Texto completo do paper “Prevalence of Celiac Disease among Children in Finland” : http://bit.ly/amQlIs
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Cuca de Maçã
Ingredientes
Para a Massa:
- 2 xíc. de farinha de arroz
- 1/2 xíc. de fécula de batata
- 10 g de fermentobiológico seco
- 1 colher (chá) de sal
- 1 xíc. de açúcar refinado
- ½ xíc. de óleo de canola
- 2 ovos
- 1/2 xíc. de leite morno (ou água)
Para o Recheio:
- 3 maçãs grandes
- ½ xíc. de açúcar refinado
- 1 colher (chá) de canela em pó
Para a Farofa
- 3/4 xíc. de farinha de arroz
- 3 colhers (sopa) de manteiga (ou margarina) sem sal
- ¾ xíc. de açúcar mascavo
Como
Fazer
Unte e polvilhe com farinha de arroz uma forma retangular.
Descasque as maçãs e corte-as em fatias finas. Leve ao fogo baixo em panela tampada, por cerca de 10 min. Junte ½ xíc. de açúcar e a canela e misture bem. Reserve.
Numa vasilha, bata bem os ovos com o óleo, e a seguir misture os ingredientes secos peneirados (farinhas, açúcar, sal) e o fermento.
Adicione aos poucos, batendo bem, o leite morno (ou água), misturando até a massa ficar homogênea.
Despeje a massa na fôrma, cubra com um pano úmido e deixe crescer, por cerca de 20 min.
Enquanto isso prepare a farofa: misture a margarina (gelada) em cubos, com o açúcar mascavo, junte a farinha de uma só vez, e amasse com a ponta dos dedos, até formar uma farofa grossa. Disponha delicadamente as fatias de maçã sobre a massa e, por fim, espalhe a farofa por cima.
Leve ao forno médio (220º C), por cerca de 40 min. Sirva a cuca morna ou fria, acompanhada de nata (creme de leite fresco).