É tudo uma questão de equilíbrio. Frequência e quantidade são fundamentais.
Enfatize a moderação. Ofereça “junk food” ocasionalmente - e não diariamente - e mantenha as porções bem pequenas.
- Eduque as crianças. Explique que você está fazendo uma mudança não para puni-los, mas ajudá-los a serem mais fortes e mais espertos.
- Introduza continuamente lanches saudáveis. Ao invés de balas, ofereça doçura sob a forma de um pedaço de fruta ou caixinhas de uva passa. Tente formas divertidas - como bolinhas de queijo cremoso com passas, ou frutas no palito.
- Faça versões caseiras de alimentos favoritos. Crie pizzas com trigo integral (para os celíacos, ver receita de pizza sem glúten aqui no blog), molho de tomate e muçarela de baixa gordura, ou cozinhe batatas chips -pincele fatias de batata com azeite de oliva, polvilhe com sal e asse no forno a 200º C por cerca de 15 minutos de cada lado.
- Não elimine os lanches. Crianças precisam deles para conservar a energia. Basta disponibilizar escolhas saudáveis quando você sabe que eles estão com fome, talvez com uma pequena porção de algo industrializado que eles apreciem.
- Livre-se do lixo. Se sacos grandes de batatas fritas e doces não estão na sua despensa, ninguém pode atacá-los.
- Envolva as crianças na preparação dos alimentos. Eles estarão mais propensos a experimentar novos alimentos se tiverem ajudado a selecionar receitas, escolher os ingredientes e cozinhar.
- Faça das refeições em família uma prioridade. Sirva proteína magra em abundância, frutas e legumes, bem como grãos integrais. Você estará dando um bom exemplo e reduzirá a tentação de comer ‘porcarias’.
- Ofereça recompensas não-alimentares. Suspenda o uso de doces e salgadinhos como prêmio por bom comportamento.
Crianças cuja dieta é rica em alimentos processados podem ter um QI ligeiramente mais baixo na idade adulta, de acordo com um estudo britânico descrito como o maior do seu tipo.
O estudo de 14.000 pessoas nascidas no oeste da Inglaterra, em 1991 e 1992, monitorou a sua saúde e bem-estar com idades de três, quatro, sete e oito e meio anos.
Três padrões alimentares surgiram: um alto em gorduras e açúcar processados; uma dieta “'tradicional” rica em carnes e legumes; e uma dieta de “consciência com a saúde”, com muita fruta, salada e legumes, massas e arroz.
Das 4000 crianças, para as quais havia dados completos, houve uma diferença significativa no QI entre aquelas que tinham uma dieta “processada”, e as com uma dieta de “consciência com a saúde”.
Os 20% das crianças que comeram mais alimentos processados, apresentou uma média de QI de 101 pontos, contra 106 para os 20% que comiam mais alimentos saudáveis.
Segundo os autores da pesquisa, embora seja uma diferença pequena, pode torná-los menos capazes de lidar com a educação, menos capazes de lidar com algumas coisas da vida.
A associação entre QI e nutrição é fortemente debatida, porque pode ser distorcida por vários fatores. Os pesquisadores dizem ter tomado o cuidado de filtrar tais fatores que poderiam confundir o resultado do trabalho científico.
O artigo aparece no Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária (Journal of Epidemiology and Community Health), publicado pela Associação Médica Britânica.
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