sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Cinco Modos de Manter a Memória Afiada


As pessoas vão ficando esquecidas conforme envelhecem, o que frequentemente traz o medo da demência senil.

A chave se encontra no hipocampo em ambos os lados do cérebro. Medindo 1 cm de diâmetro e cerca de 10 cm de comprimento, com a aparência de um pepino, o hipocampo armazena tudo que as pessoas veem, ouvem e sentem. Mas as células nervosas dentro do hipocampo começam a morrer com a idade e esse processo se acelera depois dos 20 anos. Cerca de 3600 células nervosas no hipocampo morrem a cada hora, e não há modo de abrandar a velocidade de destruição. Mas há outros modos de se manter a memória em forma.

Caminhar

Pesquisadores da Universidade de Illinois conduziram um estudo com 210 pessoas com cérebros de tamanho normal, pedindo a elas que fizessem caminhadas rápidas de uma hora de duração, três vezes por semana.


Três meses depois, quando os pesquisadores checaram as células cerebrais responsáveis pela memória, o nível médio de atividade era equivalente ao de uma pessoa três anos mais jovem. Os pesquisadores também descobriram que caminhar duplicou o fluxo de sangue dentro do cérebro.

“O amplo fluxo de sangue diminui a quantidade de hormônios que destroem as células cerebrais, permitindo que o cérebro conduza funções mais complicadas, mais rápido,” comenta Lee Dong-young, neurologista do Hospital Universitário Nacional de Seul. “Esses exercícios melhoram a memória a longo prazo.”

O Vinho

Pesquisadores da Universidade de Auckland descobriram que um ou dois copos de vinho ao dia melhora radicalmente a memória. O cérebro contém receptores NMDA, os quais são ativados pelo álcool.

“Pequenas quantidades de álcool não apenas estimulam o NMDA, mas também alargam os vasos sanguíneos e melhoram a circulação,” comenta o neurologista Han Seol-heui, do Hospital Universitário de Konkuk.


“Os antioxidantes no vinho tinto em particular também previnem a destruição das células cerebrais.” Mas Han avisa que beber demais tem efeito contrário, destruindo as células cerebrais e prejudicando a memória.

Dormir

Robert Stickgold, professor da Universidade de Psiquiatria de Harvard, publicou uma pesquisa no “Journal of Cognitive Neuroscience” (2000) onde afirma que uma pessoa precisa dormir ao menos seis horas por noite, para poder memorizar novos conhecimentos.

“O conhecimento e a informação que uma pessoa aprende durante o dia são armazenados nos lobos temporais durante o sono,” comenta Park Dong-seon, chefe do Centro do Sono de Suum.

“O hormônio do estresse chamado de Cortisol, que destrói as células do cérebro, é secretado depois da meia-noite, por isso é melhor dormir durante essas horas.”


Tomar Notas

Nosso cérebro tem uma capacidade infinita para a memória de longo prazo. Mas há limites para o quanto nosso cérebro pode armazenar quando se trata de memórias de curto prazo, como números de telefone, coisas a fazer num dia em particular, ou o nome de uma loja avistada de relance.

O neuropsiquiatra Yeon Byeong-kil, Do Hospital do Sagrado Coração de Kangdong disse,
“É útil anotar números de telefone ou coisas a fazer, pois informação demais armazenada na memória de curto prazo pode ficar emaranhada e exacerbar a perda de memória.”

Leitura

Pesquisadores do Centro Médico Universitário de Kyung Hee estudaram a relação entre atividades de lazer e a demência e descobriram que a leitura diminui a chance de a pessoa ter demência.

“Ler leva a pessoa a conectar um pedaço de informação com outro para entender estórias, fazendo com que a memória curta se transforme em memória de longa duração de novo, e de novo,” comenta o professor de medicina familiar, Won Jang-won. “Esses exercícios mentais através da leitura melhoram a memória.”


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