Um nutriente presente na cenoura e na batata-doce pode vir a ser uma arma fundamental contra o câncer de mama nos estágios iniciais da doença, segundo pesquisa recentemente divulgada.
O ácido retinóico, um derivado da vitamina A, também rejuvenesce a pele - uma versão fraca dele é usada em cremes faciais antirrugas.
O produto químico afeta o crescimento, proliferação e sobrevivência celular.
Até agora, os estudos sobre seu potencial como uma terapia contra o câncer tinham sido inconclusivos.
Agora, um novo estudo de laboratório mostrou que o ácido retinóico reverte alterações precoces nas células que levam ao câncer de mama. No entanto, é ineficaz uma vez que certo estágio do desenvolvimento do câncer tenha sido atingido.
A pesquisa aponta caminhos promissores para desenvolver tratamentos contra o câncer à base de ácido retinóico, ou outras substâncias químicas com efeitos biológicos similares.
Cientistas dos EUA (do Fox Chase Cancer Centre, na Filadélfia) detiveram-se sobre o papel fundamental desempenhado por um gene que ativa as propriedades anticancerígenas do ácido retinóico.
O gene codifica uma molécula "receptora" chamada beta-RAR que desencadeia uma cascata de efeitos biológicos ao entrar em contato com o ácido retinóico.
Descobriu-se que o gene RAR-beta foi ativo nas duas primeiras fases do câncer, mas silenciadas nas duas últimas etapas. Essas mudanças na ativação do gene foram causadas por um tipo de modificação química chamado metilação, que envolve a adição de um grupo metil ao DNA.
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