Há uma espécie de sabedoria, ou consciência popular de que as crianças não devem ser superprotegidas no que se refere à higiene. Quantas vezes você ouviu falar que é saudável deixar seu filho andar descalço e brincar com a terra, de vez em quando? Mas será que isso é verdade?
Um ambiente livre de germes em que as crianças crescem poderia favorecer o desenvolvimento de alergias, segundo estudos científicos recentes.
Todo mundo sabe que é importante lavar as mãos depois
de ir ao banheiro, antes de sentar-se para comer, mas... a higiene excessiva pode
ser ruim? Esta dúvida foi levantada por especialistas reunidos em um congresso
da Sociedade Espanhola de Imunologia Clínica, onde se analisou o impacto que
estes hábitos tem no aumento de crianças alérgicas nos últimos anos.
Uma a cada cinco crianças espanholas apresenta algum tipo de alergia: um índice muito superior ao de décadas atrás, e que poderia ter como desencadeantes aspectos tão simples como a higiene excessiva ou a má alimentação. Não é uma coisa rara, se pensarmos o quanto tem mudado o ambiente em que as crianças crescem, comparado com aquele de antigamente: o fato das crianças se desenvolverem em um ambiente de assepsia, onde tudo é esterilizado desde bem pequenos, sem a presença germes, vacinadas e sem risco de infecções, faz com que seu sistema imunológico não apenas deixe de ativar o mecanismo de defesa próprio desta idade, mas favoreça também o aparecimento de alergias.
Nesta linha, um estudo publicado recentemente na revista Immunity comprovava como a exposição aos germes em crianças pequenas permite um desenvolvimento normal do sistema imunológico. Segundo os especialistas, de fato, em um ambiente com germes, como o de países do terceiro mundo, ou com carências sanitárias importantes, a resposta imunológica TH2 com a qual as crianças nascem se converte em TH1, que é responsável por ativar a defesa no combate às infecções.
O progresso e a ocidentalização teriam contribuído dessa forma para o aparecimento de mudanças em nosso estilo de vida - ao menos no que se refere aos países desenvolvidos - que teriam modificado tanto nossos hábitos de higiene, como de alimentação. Junto com a contaminação ambiental, estas mudanças teriam um impacto evidente no sistema imunológico das crianças já no ventre da mãe, cuja resposta de defensa também teria se tornado frágil.
Esta mesma linha de investigação foi seguida pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde Pública dos Estados Unidos, que publicou recentemente um informativo confirmando o aumento no número de crianças com alergias, especialmente entre as crianças vindas de famílias de maior renda, com especial incidência das alergias respiratórias.
Uma a cada cinco crianças espanholas apresenta algum tipo de alergia: um índice muito superior ao de décadas atrás, e que poderia ter como desencadeantes aspectos tão simples como a higiene excessiva ou a má alimentação. Não é uma coisa rara, se pensarmos o quanto tem mudado o ambiente em que as crianças crescem, comparado com aquele de antigamente: o fato das crianças se desenvolverem em um ambiente de assepsia, onde tudo é esterilizado desde bem pequenos, sem a presença germes, vacinadas e sem risco de infecções, faz com que seu sistema imunológico não apenas deixe de ativar o mecanismo de defesa próprio desta idade, mas favoreça também o aparecimento de alergias.
Nesta linha, um estudo publicado recentemente na revista Immunity comprovava como a exposição aos germes em crianças pequenas permite um desenvolvimento normal do sistema imunológico. Segundo os especialistas, de fato, em um ambiente com germes, como o de países do terceiro mundo, ou com carências sanitárias importantes, a resposta imunológica TH2 com a qual as crianças nascem se converte em TH1, que é responsável por ativar a defesa no combate às infecções.
O progresso e a ocidentalização teriam contribuído dessa forma para o aparecimento de mudanças em nosso estilo de vida - ao menos no que se refere aos países desenvolvidos - que teriam modificado tanto nossos hábitos de higiene, como de alimentação. Junto com a contaminação ambiental, estas mudanças teriam um impacto evidente no sistema imunológico das crianças já no ventre da mãe, cuja resposta de defensa também teria se tornado frágil.
Esta mesma linha de investigação foi seguida pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde Pública dos Estados Unidos, que publicou recentemente um informativo confirmando o aumento no número de crianças com alergias, especialmente entre as crianças vindas de famílias de maior renda, com especial incidência das alergias respiratórias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário