Os
rótulos dos alimentos industrializados muitas vezes mencionam a porcentagem de
sódio, o que não deve ser confundido com sal (cloreto de sódio), pois ambos os
conceitos não são equivalentes.
Sendo
assim, como interpretar corretamente as quantidades de um e de outro?
O
sal, ou cloreto de sódio, é composto de aproximadamente 40% de sódio e 60% de
cloro, sendo uma substância indispensável à vida: entre outras coisas, ajuda a
regular os fluidos do corpo, e a deixá-lo bem hidratado.
No
entanto, o sal pode fazer mal à saúde se consumido em excesso (este excesso não
pode ser eliminado través dos rins, e por isso se acumula no sangue). Assim, o
coração tem de trabalhar mais para ‘mover’ o sangue circulante, o que resulta
na hipertensão arterial.
Segundo
dados oficiais, no Brasil o consumo de sal está acima do recomendado pela Organização
Mundial da Saúde, que é de 5 g diárias (uma colher de café cheia), ou o
equivalente a 2 g de sódio. De acordo com pesquisas, o consumo médio no país é
de 8,2 g diárias de sal.
Muitas
vezes nos deparamos com rótulos de alimentos que não especificam a quantidade
de sal em gramas, mas apenas o seu conteúdo em sódio. Para transformar a
quantidade de sódio em sal, devemos multiplicar a cifra por 2,5.
Por
exemplo: se a etiqueta de um alimento nos diz conter 0,3 g de sódio para cada
125 g de produto, teremos de multiplicar 0,3 por 2,5, o que nos dá um valor de
0,75. Este produto terá 0,75 g de sal para cada 125 g.
Ainda
assim, determinados alimentos apresentam informações nutricionais relativas a
seu conteúdo de sal. Estas são as mais comuns, e suas equivalências em termos
concretos:
- Conteúdo
reduzido de sal: redução de 25%, em comparação com outro produto similar.
- Baixo
conteúdo de sal: igual ou abaixo de 0.12 g / 100 g, ou ml de produto.
- Conteúdo
muito baixo de sal: igual ou abaixo de 0.04 g / 100 g, ou ml de produto.
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