sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Contrafilé à Moda Escocesa




Sirva este prato acompanhado de batatas coradas e brócolis cozidos ao vapor. Decore com rodelas de limão.

Ingredientes (6 porções)

- 2 peças de contrafilé (600 g cada)
- farinha de arroz (para polvilhar a carne)
- 2 limões
- 1/3 xíc. de manteiga
- 2 copos de vinho tinto
- 3 colheres (sopa) de azeite de oliva
- sal e pimenta-do-reino moída na hora

Como Fazer

Passe as peças de carne em um pouco de farinha, por todos os lados.

Aqueça o azeite e a manteiga em duas frigideiras.
Frite os dois pedaços de carne, cada um em uma panela, durante 5 minutos.

Tempere com sal e pimenta a gosto.
Regue com o vinho e continue o cozimento com as frigideiras destampadas durante alguns minutos (2 a 3, de acordo com a espessura da carne).

Retire a carne e reserve em local aquecido.

Despeje nas frigideiras o suco de limão.
Transfira o caldo de uma frigideira para a outra.
Reduza 1/3 deste caldo em fogo alto (uns 5 minutos).
Passe o molho na peneira e despeje numa travessa quente.

Corte a carne em fatias de 1 a 2 cm de espessura e coloque sobre o molho.
Sirva em seguida.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Crepes Suzette com Calda de Laranja




Ingredientes (20 crepes)

Para a massa:
- 1 1/3 xíc. de leite
- 2 ovos
- óleo vegetal
- 4 colheres (sopa) de açúcar
- ½ colher (chá) de sal
- 1 xíc. de farinha de arroz
- ½ colher (chá) de curaçau
- 1 pitada de fermento em pó

Para o molho:
- 3 colheres (sopa) de manteiga derretida
- suco e raspas de 3 laranjas
- 4 colheres (sopa) de açúcar

Como Fazer

Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador até obter um creme liso.

Unte um frigideira antiaderente com o óleo, aqueça e acrescente 1 concha de sopa (4 colheres) de massa, virando a frigideira para que se espalhe por igual.

Quando começar a borbulhar, vire e doure do outro lado.

Repita o processo com a massa restante, untando a frigideira novamente se necessário.

Reserve os crepes em um prato aquecido.

Numa tigela, misture a manteiga com metade do suco de laranja.
Acrescente o açúcar e as raspas da casca da laranja.

Pincele os crepes com esta mistura, dobre-os em quatro e reaqueça-os na frigideira, regando com o suco restante.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Vinho Quente à Inglesa




Uma dica: Tome cuidado ao despejar o vinho nas xícaras de vidro, pois elas podem rachar por causa do choque térmico. Coloque uma colher de metal em cada uma para absorver o calor.

Ingredientes (6 taças)

- 2 xíc. de vinho do Porto
- 1 xíc. de água
- 1/3 xíc. de açúcar
- suco e tiras da casca de 1 limão
- 1 pitada de noz moscada

Como Fazer

Numa panela, misture o açúcar, a água e o suco de limão.
Deixe ferver.

Acrescente o vinho do Porto e a noz-moscada.

Sirva quente em xícaras de vidro decoradas com uma tira da casca do limão.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Cookies de Manteiga de Amendoim (sem forno)




Para fazer estes biscoitos você só vai precisar de 3 ingredientes, 1 processador de alimentos, e em cinco minutos está pronto!

Ingredientes

- 1 xíc. de flocos de aveia (sem glúten)
- 1 pitada de sal (opcional)
- ¾ xíc. de tâmaras picadas
- ½ xíc. de manteiga de amendoim

Glacê de chocolate (opcional)
- 3 colheres (sopa) de óleo de coco (medida depois de derretido)
- 3 colheres (sopa) de chocolate em pó
- 1-2 de colher (chá) de xarope de milho
- 1 pitada de sal (opcional)

Como Fazer

Forre uma assadeira com papel manteiga.

No copo do processador de alimentos, coloque a aveia e o sal e misture até formar uma ‘farinha’.
Junte as tâmaras e bata por mais 30 segundos, ou até ficar bem picado.
Junte a pasta de amendoim e bata até formar uma massa uniforme.

Junte duas colheres da massa e forme o cookie, - se quiser, pressione com as costas do garfo, para formar um ‘jogo-da-velha’.

Estão prontos os cookies!

Se quiser, prepare uma cobertura de chocolate:
Numa tigela, misture os ingredientes do glacê, batendo até ficar homogêneo.
Mergulhe metade do cookie na cobertura, deixe o excesso escorrer, e deixe secar na assadeira forrada. Leve ao congelador por 10 minutos. Mergulhe mais uma vez na calda, para uma casquinha extra-crocante. Volte ao congelador até secar.

Rende 12 cookies.
Conserve na geladeira por até 1 semana.
No congelador, conserve por até 1 mês.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

A Conexão Entre Hormônios Femininos e Doenças Autoimunes



Por que as mulheres sofrem de doenças autoimunes mais do que os homens?
Mais de 75% dos 24 milhões de norte-americanos sofrendo de doenças autoimunes são mulheres, de acordo com a American Autoimmune Related Diseases Association (AARDA).

As mulheres parecem ter respostas autoimunes maiores do que os homens quando seus sistemas imunológicos são acionados, aumentando assim o risco de autoimunidade. Os hormônios sexuais parecem estar envolvidos, uma vez que muitas doenças autoimunes flutuam com as alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez, o ciclo menstrual, ou quando se usam contraceptivos orais. Um histórico de gravidez também parece aumentar o risco de doença autoimune.

Deficiência hormonal pode ser um elo

O hormônio sexual que é comumente baixo nestas mulheres é o DHEA.
O DHEA é produzido pelas glândulas adrenais, os órgãos reprodutivos e o cérebro. É um esteroide natural e é usado pelo corpo para produzir os hormônios femininos e masculinos, o estrogênio e a testosterona, respectivamente. O DHEA é conhecido por ter efeitos anti-inflamatórios e tem sido proposto que uma deficiência dele é um fator que contribui para doenças autoimunes. Foi feito um estudo para analisar este efeito preciso e suas conclusões foram apoiadas por outras pesquisas similares.

A revista científica Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism Vol. 94, No. 6 2044-2051(2009) apresentou um artigo entitulado “Low Serum Levels of Sex Steroids Are Associated with Disease Characteristics in Primary Sjogren’s Syndrome; Supplementation with Dehydroepiandrosterone Restores the Concentrations” (Níveis séricos baixos de esteroides sexuais estão associados a características da Síndrome de Sjogren Primária; suplementação com Dehidroepiandrosterona restaura as suas concentrações).
Os autores pretendiam investigar se havia uma relação entre níveis de esteroide e as características da doença de Sjogren, uma doença autoimune. Eles basearam sua premissa nos dados conhecidos de que o hormônio DHEA não só diminui com o envelhecimento, mas também com esta doença autoimune, a Síndrome de Sjogren. O estudo envolveu 23 mulheres na pós-menopausa, com Síndrome de Sjogren Primária e níveis abaixo do normal de DHEA. O estudo foi duplo-cruzado (estudo de alta qualidade), com duração de nove meses, onde o nível de DHEA foi acessado por medições laboratoriais sofisticadas e sintomas típicos da Síndrome de Sjogren, como olhos e boca secos e fluxo salivar foram similarmente calculados.

Estes ditos hormônios mostraram uma melhora em seus níveis, no entanto...
Resultados revelaram uma forte correlação entre DHEA baixos e os sintomas da Síndrome de Sjogren. O DHEA e seus metabólitos de hormônios sexuais (testosterona e estrogênio) parecem aumentar com a suplementação de DHEA, mas não com o placebo. Constatou-se que sintomas como olhos secos melhoravam quando os níveis de estrogênio aumentavam.
Os pesquisadores concluíram que as manifestações clínicas da Síndrome de Sjogren Primária estavam associadas com níveis baixos de hormônios sexuais e a suplementação de  DHEA permitia que o corpo o transformasse em andrógenos (testosterona) e estrógeno, com a predominância da produção de testosterona.

O fato de as doenças autoimunes ocorrerem mais frequentemente nas mulheres, que as mesmas costumem ter o DHEA baixo e que os andrógenos (testosterona) têm efeitos anti-inflamatórios que podem beneficiar as doenças autoimunes, são todas afirmações verdadeiras. Mas será que basta dar a estas mulheres o DHEA, e dispensá-las?
Provavelmente, não, mas há três itens a serem propostos aos clínicos e seus pacientes:
Primeiro, avaliar os níveis hormonais nas mulheres regularmente.
Segundo, discutir POR QUE seus níveis hormonais estão desequilibrados.
E terceiro, quando for suplementar com hormônios como DHEA, certificar-se que o sistema de entrega é aquele que simula o que o corpo faz naturalmente.

Lembre-se de que a doença autoimune pode começar muitos, muitos anos antes que os primeiros sintomas se manifestem. Portanto, avaliar os níveis hormonais em nossas mulheres mais jovens é uma boa ideia.

Quando o médico descobrir que os níveis de DHEA na paciente estão baixos, a primeira atitude é discutir o porquê.  Frequentemente isto ocorre devido a um fenômeno conhecido como “roubo de pregnenelona”, que acontece quando as glândulas adrenais (a glândula do estresse) estão sobrecarregadas. É um acontecimento comum e uma das habilidades fantásticas do corpo humano, permitindo que ele desvie de um caminho para outro quando o estresse está presente.

O caminho de “roubar” desvia o corpo de produzir os hormônios sexuais, para poder fabricar mais hormônios “anti-estresse”. Então, ao adicionar um pouco de DHEA na mistura pode muito bem ajudar, mas, por outro lado, não seria fundamental descobrir por que sua produção está sendo desviada de fazer hormônios sexuais? Depois de descobrir a causa de qualquer deficiência ou desequilíbrio no corpo podem-se tomar medidas para realmente remediá-lo, ao invés de simplesmente encobri-lo, tomando DHEA ou alguma outra substância.

Voltando ao ponto acima, insistir no tratamento ‘fechado’ de suplementação com o DHEA, sem buscar a causa de sua deficiência é um erro, já que o corpo, em condições normais, deveria produzir a quantidade adequada de DHEA. Uma razão comum para o começo do desvio, ou “roubo”, é devido ao estresse adrenal por má absorção de nutrientes, açúcar no sangue e a presença de infecções – todos os problemas vistos em pacientes com intolerância ao glúten! Não estamos presumindo que todo paciente autoimune tenha intolerância ao glúten, mas certamente é prevalente o bastante para garantir que eles sejam avaliados, se for o caso, diagnosticados.

A medida que percorremos o caminho para a saúde ideal removendo qualquer alimento que o corpo não tolera bem, melhorando a integridade do intestino delgado e normalizando a função adrenal, certamente a momentos em que a suplementação hormonal é benéfica. Não se recomenda a via oral, porque o primeiro local para o qual o hormônio viaja após a ingestão é o fígado, e isto pode ser oneroso para esse órgão. Quando o corpo produz hormônios, o processo natural é entregá-los diretamente à corrente sanguínea. Num esforço para simular o sistema de entrega, usa-se uma via bucal (colocada entre a bochecha e a gengiva) que faz um bom trabalho de levar o hormônio diretamente à corrente sanguínea, contornando o fígado e o trato digestivo.

Doenças autoimunes compreendem a terceira principal causa de morte nos EUA e pesquisas sugerem fortemente que seu rápido aumento se dá devido a fatores ambientais, especialmente aqueles que enfraquecem o intestino delgado – o lar de 70-80% do sistema imunológico humano. Precisamos de profissionais da saúde comprometidos com o diagnóstico precoce, enquanto a doença ainda é remediável, bem como a redução global da incidência, abordando a saúde digestiva e do sistema imunológico.
Fonte: https://bit.ly/2wfieDS

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