Tai Chi, a meditação lenta,
que vemos sendo praticada em parques,
pode reduzir o estresse, ansiedade e depressão, além de melhorar a função
cerebral e oferecer muitos outros benefícios à saúde, de acordo com estudos
científicos.
A antiga arte marcial
chinesa do tai chi chuan evoluiu para uma série de exercícios de mente-corpo,
realizados de forma lenta, concentrada e fluida, projetada para manter seu
corpo em movimento constante e promover a serenidade.
É dito que a prática do
tai chi promove o balanço saudável de
yin e yang – forças opostas de luz e sombra dentro do corpo – contribuindo assim
para o fluxo do qi – uma energia vital ou força de vida.
De acordo com uma lenda popular,
um monge Taoista desenvolveu o primeiro conjunto de 13 exercícios de tai chi,
ao imitar o movimento de animais.
Pesquisas médicas dizem que
os benefícios à saúde desfrutados por cerca de 2,5 milhões de norte-americanos
que praticam o tai chi incluem: declínio do estresse e da ansiedade; aumento da
capacidade aeróbica; aumento da energia e da estamina; aumento da flexibilidade, balanço
e agilidade; e aumento da força e definição muscular.
Há evidências de que o tai
chi pode melhorar a qualidade do sono e o sistema imunológico; reduzir os
níveis de colesterol e pressão sanguínea; melhorar a dor nas articulações;
melhorar os sintomas de insuficiência cardíaca congestiva; e melhorar o bem-estar
geral em adultos mais velhos, bem como reduzir o risco de quedas.
Já existem dezenas de
estudos científicos que mostram os benefícios associados ao tai chi, e que incluem:
ajuda os pacientes com Mal de Parkinson; melhora a memória e a função cerebral;
alívio nas dores artríticas; e combate à depressão.
Ficou provado que o tai chi
pode melhorar significativamente a capacidade física, força muscular, balanço
e qualidade de vida em pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (estudo
da Universidade de Sydney, publicado no European Respiratory Journal). Nesse
mesmo estudo, também registrou-se uma melhora na concentração e uma redução no
estresse.
Outro estudo constatou que
o tai chi aumentara a saúde óssea e a força a muscular. Além disso, praticantes
de tai chi perceberam efeitos benéficos significativos na qualidade de vida em
termos de melhora na saúde mental e emocional.
Muitos hospitais têm
recorrido ao tai chi para ajudar pacientes que sofrem de dor crônica. Todas as articulações
são submetidas a uma gama completa de movimentos, ajudando a lubrificar a superfície
das juntas. O alongamento trabalha os músculos, tendões e tecido conectivo por
todo o corpo, com benefícios para a postura e a coluna.
Os passos lentos e
controlados ajudam a desenvolver a força nas pernas, equilíbrio e coordenação, o que foi demonstrado
ser eficaz na redução do risco de quedas.
O tai chi tem se tornado cada
vez mais popular, e reconhecido tanto por profissionais da saúde, quanto pelo público,
como altamente benéfico.
O tai chi ajuda a reduzir o
estresse e a melhorar a concentração. Os movimentos contínuos que fluem têm um
efeito calmante na mente e podem melhorar o humor e a cognição. Para os
interessados, o tai chi também pode ser um caminho para o desenvolvimento espiritual.
O cantor Lou Reed, uma
lenda do rock, que vem praticando tai chi há 25 anos, comenta que as pessoas
acham que ele levanta pesos, o que não é o caso. Ele observa que o tai chi o
tornou mais forte mental e fisicamente. O exercício muda seu corpo e sua
energia. O artista diz praticar o tai chi duas horas ao dia, todos os dias, e
que se ele deixa de se exercitar por um dia, seu corpo começa a doer – e antigamente
costumava ser o contrário, conclui Reed.
Você pode aprender sozinho,
seguindo vídeos, mas os praticantes recomendam matricular-se em uma academia e aprender
com um professor experiente. Pessoas de todas as idades e graus de forma física
podem praticar tai chi – dentro de casa ou na rua, sozinho ou em grupo – mas recomenda-se,
para aqueles com mais de 40 anos, com sobrepeso e/ou com histórico de doenças
crônicas, que procurem primeiro a aprovação do seu médico.
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