Longe da resposta?
Um artigo publicado no site da “National Foundation for Celiac Awareness” descreve uma pesquisa em andamento, de um laboratório norte-americano, com um remédio que promete proteger os celíacos contra pequenas quantidades de glúten.
O que isso significa, em termos práticos? Proteger as pessoas que têm alergia ao glúten da eventual (acidental) ingestão de glúten, como, por exemplo, de alimentos “contaminados” com essa proteína.
E que quantidade seria essa? Cerca de 2,5 gramas de glúten, apenas!
Assim, com essa droga, configura-se uma tentativa de proteger os indivíduos dos efeitos nocivos à saúde, principalmente a longo prazo.
Os testes com o remédio encontram-se numa fase adiantada, isto é, estão sendo testados em pacientes voluntários, submetidos a uma dieta controlada com glúten (na verdade, pílulas de glúten), e tratados com o remédio (chamado de AT-1001), para comprovar sua eficácia na prevenção a danos ao intestino.
Como funcionaria o AT-1001?
O AT-1001 é um peptídeo, ou seja, consiste de aminoácidos naturais que são fragmentos de proteínas. Quando ingeridas, essas moléculas peptídicas são quebradas naturalmente no intestino, formando uma espécie de pomada tópica que cobre o tecido interno do órgão e, como resultado desejado, impediriam o glúten de penetrar nas paredes do intestino.
Novamente é preciso ressaltar que este remédio funcionaria apenas para pequenas quantidades de glúten ingeridas (até 2,5 g por dia). Isto porque os cientistas podem conseguir controlar os efeitos de uma ínfima dosagem de glúten, mas não podem alterar a genética do organismo humano.
Portanto, mesmo que o AT-1001 seja aprovado futuramente, os celíacos terão de persistir em sua dieta livre do glúten para manter-se saudáveis.
A conclusão é que essa droga poderá ajudar em dois aspectos: prevenir complicações futuras e evitar indisposições causadas pelo consumo acidental do glúten.
Para ler a reportagem completa (em inglês):
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