segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Abóbora


De cultivo muito difundido no Brasil, a abóbora, também conhecida como jerimum ou moranga, é uma planta anual, geralmente trepadeira, de talo oco e com grandes folhas verdes. A flor da aboboreira é a cambuquira - são grandes e amarelas ou alaranjadas, e são comestíveis.



Por que a abóbora é tão valorizada como alimento saudável?

Simplesmente por sua riqueza excepcional em vitaminas e minerais. A abóbora, que é uma fruta e não um vegetal contém alfa e betacarotenos, vitaminas C e E, Potássio e Magnésio, ácido pantotênico; além disso, tem um alto teor de fibras e poucas calorias.

A abóbora, como o melão, é uma fruta da família das cucurbitáceas.

O que torna a abóbora um alimento importante é a combinação sinergística de carotenóides. Uma porção de ½ xícara de abóbora equivale a duas vezes a ingestão diária recomendada de alfacarotenóides e 100% do consumo desejado de betacaroteno.

O que são os carotenóides?

São compostos lipossolúveis, nas cores laranja-escuro, amarela ou vermelha, que ocorrem em uma variedade de plantas. Esses compostos não são importantes apenas para a saúde humana. Eles protegem as plantas dos danos do sol, e ajudam a atrair os agentes da polinização, ou seja, aves e insetos.

Os carotenóides mais comuns e que são passíveis de absorção por nosso organismo são seis: betacaroteno, licopeno, luteína, zeaxantina, alfacaroteno e betacriptoxantina.

O alfa e betacaroteno e a betacriptoxantina são os carotenóides pró-vitamina A, ou seja, aqueles que o organismo pode converter em vitamina A. Ao contrário das fontes de vitamina A de origem animal, que podem ser tóxicas se ingeridas em excesso, as fontes vegetais podem ser consumidas sem problema (desde que ingeridas em sua forma natural e nunca em suplementos).

Os carotenóides, ao se concentrar nos tecidos, ajudam a nos proteger dos radicais livres e regulam nossa resposta imunológica.


Os carotenóides têm um papel importante na proteção da pele e dos olhos contra os efeitos danosos da luz ultravioleta. Seu consumo diminui o risco de catarata e de degeneração macular.

Os alimentos ricos em carotenóides têm sido relacionados à diminuição do risco de diversas doenças, como o câncer cervical, de mama e de pele. E a combinação de nutrientes da abóbora atua na prevenção das doenças cardiovasculares e do envelhecimento celular em geral.

Sabe como os nutricionistas estão sempre falando sobre a importância de consumirmos mais fibras? Pois ½ xícara de abóbora fornece 5 gramas de fibra, muito mais do que se obtém na maioria dos alimentos industrializados com cereais.

Alfacaroteno
1 xícara de abóbora cozida = 11,7 mg  x  1 xícara de cenoura = 6,6 mg

Betacaroteno
1 xícara de abóbora cozida = 17 mg  x  1 xícara de batata-doce cozida = 23 mg


A abóbora é uma fruta de inverno, e é encontrada em maior abundância e qualidade entre maio e setembro.

Como escolher a abóbora no mercado?

A casca deve ser bem dura e com pouco brilho. Uma cor profunda e rica indica que a abóbora está madura. Bata na casca com os nós dos dedos: se o som for oco, meio “surdo”, está madura.


Se for comprar inteira, procure as com cabinho, que impede a entrada de bactérias na fruta.


Se estiver cortada, verifique se a polpa tem cor intensa e brilhante.


Em geral ½ kg de abóbora dá para 4 pessoas.

Se a abóbora estiver madura, guarde na geladeira, coberta com um plástico, se estiver aberta. Se estiver verde, deixe em lugar fresco e arejado, para amadurecer.

Como Preparar

Para cozinhá-la, corte em pedaços e coloque numa panela com água e uma pitada de sal. Deixe levantar fervura, tampe e cozinhe em fogo baixo, por cerca de 30 min. Escorra e separe a casca da polpa com uma colher.

Use a polpa da abóbora cozida no preparo de purês, risotos, bolinhos fritos, sopas, bolos e docinhos.


Para refogar, descasque a abóbora, corte em pedaços regulares e volte a lavar. Escorra. Coloque óleo numa panela, junte cebola picada, alho e sal e se quiser, tomate cortado em cubos. Junte a abóbora e cozinhe em fogo brando, sem adicionar água.


Para fritar, corte-a em fatias e cozinhe em água e sal até ficar macia. Escorra e tire a casca. Frite numa frigideira com óleo bem quente. Quando a fatia estiver dourada, retire com uma escumadeira e deixe escorrer sobre papel absorvente.


Outros alimentos ricos em carotenóides: laranja, pimentão vermelho, cenoura, damasco, ameixa, melão, melancia, manga, caqui.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Florentinas


Esses clássicos biscoitos são finos e leves, uma delícia para saborear acompanhados de uma xícara de chá. Varie a receita com outras frutas secas ou desidratadas.

Ingredientes (para 14 biscoitos)
  • 1 colher (sopa) de óleo vegetal
  • 3 claras de ovo
  • 110 g de açúcar confeiteiro
  • 220 g de amêndoas (lâminas)
  • 50 g amêndoas (picadas)
  • 50 g de coco ralado
  • 50 g uvas passas
  • 200 g de chocolate meio-amargo (picado)
Como Fazer

Pré-aqueça o forno a 160ºC. 
Forre duas formas grandes com papel manteiga e pincele levemente com óleo.
Numa batedeira, bata um pouco as claras, então bata com o açúcar confeiteiro. 
Junte as amêndoas, o coco e as passas e misture delicadamente.
Derrame porções com o auxílio de uma colher, sobre o papel untado e, com os dedos umedecidos, achate até formar discos de cerca de 9 cm de diâmetro.
Asse por 10 minutos, vire as fôrmas 180 graus e asse por mais 10 min., ou até ficarem dourados.
Tire do forno e deixe esfriar (eles vão endurecer à medida que esfriam).
Derreta o chocolate em banho-maria. 
Coloque uma colher de chocolate derretido sobre a parte de baixo (achatada) da florentina e espalhe com uma espátula.
Leve à geladeira por 30 min.; depois guarde em um pote bem vedado, entre camadas de papel manteiga. Mantenha em local fresco, ou no refrigerador.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Reformulação dos Alimentos para Reduzir as ‘Gorduras Trans’

Pesquisa conclui que houve uma redução efetiva nos teores de gordura trans e gordura saturada nos alimentos, tanto nos supermercados como nos restaurantes, nos EUA.

O consumo dos ácidos graxos trans aumenta os níveis de colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (colesterol ruim) e de triglicerídeos, diminui os níveis de colesterol de lipoproteínas de alta densidade (colesterol bom), induz uma resposta inflamatória e, mesmo em doses baixas de consumo (2 a 4% de calorias totais) aumenta significativamente o risco de acidentes cardíacos.


Esforços para reformular os alimentos e reduzir o conteúdo de gorduras trans podem ter um efeito substancial na saúde e são relevantes para as políticas de saúde pública.


Campanhas públicas e medidas de controle estão motivando os fabricantes de alimentos e os restaurantes a substituir a gordura trans na comida (presentes principalmente por causa do uso de óleos parcialmente hidrogenados) por gorduras alternativas.

Existe a preocupação de que ao reformular os alimentos, os fabricantes possam substituir a gordura trans por gordura saturada e que, no caso, o conteúdo combinado dessas gorduras na comida poderia permanecer o mesmo ou até aumentar, mitigando os benefícios à saúde.

Uma análise recente mostrou que produtos selecionados livres de gordura trans possuíam quantidades substanciais de gordura saturada, sugerindo que as reformulações para reduzir a gordura trans podem não estar atingindo o objetivo ao combinar gordura trans e gordura saturada. Nesse estudo, entretanto, os pesquisadores não avaliaram a reformulação dos produtos em si, mas simplesmente compararam diferentes produtos de diferentes fabricantes em um período de tempo.

Para os autores desse artigo - Dariush Mozaffarian, M.D. ,Harvard Medical School , Michael F. Jacobson, Ph.D. & Julie S. Greenstein, M.H.S. , Center for Science in the Public Interest ,Washington, DC - não foram realizadas investigações em larga escala para determinar quais empresas (nos EUA) estariam aumentando o conteúdo de gordura saturada nos alimentos, ao reformulá-los pra reduzir o conteúdo de gordura trans, ou se há uma variação entre a comida dos supermercados (que devem conter rótulos especificando o conteúdo de nutrientes) e a comida dos restaurantes (para as quais não se exige a apresentação de rótulos nos alimentos).


Os autores investigaram, tanto em supermercados como em restaurantes, mudanças nos teores de gordura trans e gordura saturada em marcas conhecidas de alimentos, que tenham sido reformuladas entre os anos de 1993 e 2006 (primeira avaliação) e de 2008 a 2009 (segunda avaliação).

A avaliação foi baseada em informações de revistas do consumidor, boletins de saúde, banco de dados de uma ONG e banco de dados de composição de alimentos da “Food and Drug Administration”.

Foram identificados 83 produtos reformulados (58 de supermercados e 25 de restaurantes). O conteúdo de gordura trans foi reduzido a menos de 0,5 g por porção em 95% dos produtos de supermercado analisados, e 80% dos produtos analisados em restaurantes; reduções absolutas médias foram de 1,8 g por porção (84 pontos percentuais) e 3,3 g por porção (92 pontos percentuais), respectivamente. Depois da reformulação, 65% dos produtos de supermercado e 90% dos produtos de restaurante tiveram níveis de gordura saturada mais baixos, inalterados ou apenas levemente maiores (<0,5 g por porção) que antes da reformulação.

O teor médio de gordura saturada nos alimentos de supermercado aumentou ligeiramente devido ao aumento em um terço dos produtos analisados; o teor médio de gordura saturada em comidas de restaurante realmente diminuiu. Reduções nos níveis de gordura trans quase sempre excederam qualquer aumento nos níveis de gordura saturada; depois da reformulação, o conteúdo médio de ambas as gorduras combinadas foi reduzido em 90% (52 de 58) nos produtos de supermercado e 96% (24 de 25) nos produtos de restaurante, com reduções totais médias de 1,2 g e 3,9 g por porção, respectivamente.


Não existe um banco de dados completo das mudanças específicas dos produtos, quanto à gordura trans e gordura saturada, ao longo do tempo; essa análise representa uma avaliação única das reformulações nos EUA. De acordo com a análise dos autores, as reformulações de grandes marcas geralmente reduziram o conteúdo de gordura trans substancialmente, sem fazer acréscimos equivalentes no teor de gordura saturada. Na verdade, na maioria dos alimentos dos restaurantes, os níveis de gordura saturada também foram reduzidos. Na maioria dos alimentos de supermercados e restaurantes houve uma redução no nível total combinado de gordura trans e saturada.

Considerando que qualquer reformulação que removeu óleos parcialmente hidrogenados, deveria produzir benefícios para a saúde (mesmo que esses óleos fossem substituídos por gordura animal ou óleos tropicais), reformulações que aumentaram os teores de gorduras insaturadas cis sobre gorduras saturadas, maximizariam os benefícios à saúde.


Os resultados da pesquisa indicam que há espaço para uma melhoria em algumas estratégias de reformulação, especialmente para alguns alimentos vendidos em supermercados. As descobertas não apoiam preocupações de que reduções voluntárias ou obrigatórias da gordura trans de óleos parcialmente hidrogenados levariam ao aumento dos teores de gordura saturada nos alimentos.

Link para o artigo original: http://bit.ly/9lh6wH

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pão de Banana e Castanhas


Ingredientes
  • 125 g de manteiga
  • 130 g de açúcar mascavo, mais um pouco para polvilhar
  • 400 g de banana
  • 3 ovos
  • ¼ xíc. de leite
  • 300 g de farinha de arroz
  • 2 colheres (sopa) de fermento químico
  • 2 pitadas de sal
  • 200 g de castanha-de-caju torrada
Como Fazer

Pré-aqueça o forno a 180oC. Unte uma fôrma de pão.
Bata a manteiga amolecida com o açúcar até formar um creme leve e fofo.
Descasque e amasse a banana com um garfo e junte ao creme.
Adicione os ovos, um de cada vez, seguido pelo leite e misture tudo.
Junte os ingredientes secos, peneirados, mais as castanhas picadas grosseiramente, e misture bem.
Coloque dentro da fôrma e polvilhe com açúcar mascavo.
Leve ao forno por cerca de 1 hora.
Deixe esfriar um pouco antes de desenformar.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Maionese Sem Ovos


Uma receita de maionese para quem tem alergia a ovo, ou precisar controlar o colesterol. E sempre tem aquela emergência quando se quer fazer uma maionese e acabaram os ovos!

Ingredientes
  • 2 batatas (médias) cozidas
  • 2 cenouras (médias) cozidas
  • ½ copo de óleo vegetal
  • 2 colheres (sopa) de leite
  • salsinha picada
  • 1 colher (chá) de mostarda
  • 1 colher (chá) de vinagre ou suco de limão
  • sal e pimenta a gosto
Como Fazer
Basta bater tudo no liquidificador. 
Se quiser, pode deixar a salsinha de fora e enfeitar a maionese com ela por último.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Alergias Alimentares: quando elas são reais?

De acordo com um estudo promovido nos Estados Unidos – através do “National Institute of Health” - foi constatado, talvez sem muita surpresa, que muitas pessoas que pensam ter alergias, na verdade não as tem.

O estudo revelou que cerca de 8 por cento das crianças e menos de 5 por cento dos adultos apresentam reações alérgicas à alimentos. No entanto, cerca de 30 por cento acreditam ter alergias alimentares.

Por que isso acontece?

Muitas vezes pode-se culpar o excesso de zelo dos pais ao restringir certos alimentos à dieta dos filhos. Uma dor de estômago após uma refeição pode ser o suficiente para que se atribua uma reação alérgica a determinado alimento. Banir da dieta uma fruta, um laticínio ou qualquer alimento sem uma comprovação médica de que seja prejudicial à sua saúde pode ser desastroso!

A prática usual de atribuir qualquer problema de saúde a uma alergia alimentar pode levar a um diagnóstico errado bem como à trivialização pela sociedade sobre o assunto.

Se, por exemplo, uma criança tem alergia ao amendoim, os pais, obviamente, devem avisar à escola ou babá para que tenham cuidado. Mas muitas vezes o cuidador pode não dar muita atenção ao problema, por ter a noção de que muitas pessoas dizem ser alérgicas, quando não o são.

Esses pesquisadores inclusive questionam a noção de que as alergias estariam aumentando no mundo. Talvez a dúvida sobre os números reais esteja associada aos diagnósticos errados e ao próprio auto-diagnóstico.


Exames de sangue, testes cutâneos e testes com alimentos são meios típicos que ajudam a determinar se um paciente sofre de alguma alergia alimentar. Mas é importante que o profissional da saúde, além de realizar os exames convencionais, converse com o paciente e examine seu histórico de consumo e reações aos alimentos.

Duas conclusões importantes desse estudo:

1-As pessoas precisam entender que alergia alimentar significa um tipo específico de reação séria a um alimento.

2-Se as pessoas estão encontrando reações a certos alimentos, ou estão preocupadas que uma alergia alimentar esteja interferindo em suas vidas, em sua dieta, vale à pena procurar uma avaliação de um profissional especialista em alergias.


O estudo em questão foi divulgado pela revista The Journal of the American Medical Association e faz parte de um projeto do National Institute of Allergy and Infectious Diseases.

O outro lado da questão...

Se por um lado, essa pesquisa revelou uma tendência meio “hipocondríaca” das pessoas com relação às alergias alimentares, não dá para ignorar o outro lado da moeda, ou seja, das pessoas que sofrem por meses, ou muitas vezes anos, por não serem diagnosticadas, ou diagnosticadas erroneamente, ao apresentarem alguma alergia alimentar. O caso da celíase ou intolerância ao glúten é exemplar. Quantos relatos podemos ler ou ouviu sobre crianças e adultos que passaram por todos os especialistas e fizeram todos os exames possíveis, até chegar ao diagnóstico correto.

Portanto, como foi alertado, é importante seguir os caminhos corretos – consultar um especialista, realizar testes - antes de “achar” que tem um problema de saúde, mas também é muito importante que os profissionais da saúde estejam preparados para reconhecer os sintomas de doenças como a celíase e outras alergias alimentares que não são, afinal de contas, tão incomuns.

leia mais:
http://jama.ama-assn.org/
http://www.niaid.nih.gov/Pages/default.aspx

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tortinhas de Legumes com Ragu de Cogumelos


Ingredientes

Para as tortinhas
  • 500 g de batatas (cubinhos de 2 cm)
  • 350 g de batata-doce (cubinhos de 3 cm)
  • 2 cenouras grandes (cubinhos de 1 cm)
  • 2 nabos (cubinhos de 1cm)
  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1⁄2 colher (chá) de sal
  • 40 g de manteiga
  • 250 g de repolho, fatiado fininho
  • 1 xíc. de ervilhas
  • 400 g de acelga
Para o ragu
  • 20 g de cogumelos secos (porcini)
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 3 cebolas roxas, bem picadas
  • 2 dentes de alho, picados
  • 500 g de cogumelos Portobello, fatiados
  • 2 colheres (sopa) de tomilho fresco
  • 1⁄2 colher (chá) de sal
  • 1⁄2 colher (chá) de pimenta-do-reino
  • 250 ml de caldo de legumes
  • 50 ml de creme de leite fresco
  • 50 ml de sherry seco ou vinho branco seco
Como fazer as tortinhas de legumes
Pré-aqueça o forno a 220°C. Descasque e corte os legumes em cubinhos (em tamanhos de acordo com o tempo de cozimento de cada um). Misture os legumes cortados (batata, batata-doce, cenoura, nabo) com 1 colher de sopa de azeite de oliva e espalhe dentro de uma fôrma. Asse por 25 minutos. Depois, coloque dentro de uma vasilha, com o sal, e amasse grosseiramente.
Aqueça a manteiga numa frigideira grande, em fogo médio, e refogue o repolho e as ervilhas por 3 minutos. Junte esse refogado ao mix de legumes e misture bem. Deixe esfriar até poder manipular a mistura e então divida em 6 porções e molde em tortinhas. Molde com as mãos, ou com moldes de anel (7cm-8cm).
Numa frigideira grande, em fogo médio, aqueça 1 c.s. de óleo e frite as tortinhas, virando para dourar todos os lados.
Enquanto isso, lave as folhas de acelga, separe-as do talo, corte as folhas largo, e os talos fininho. Aqueça o azeite restante em outra frigideira grande, junte o talo de acelga e refogue por cerca de 5 min. Junte as folhas e 1 c.s. de água. Cozinhe por mais 1 min. Reserve.

Como fazer o ragu de cogumelos
Deixe o cogumelo porcini hidratar em água quente por 15 min. Escorra e pique finamente.
Aqueça o azeite e a manteiga numa panela, em fogo médio e refogue a cebola roxa picada e o alho, até ficarem macios.
Junte os cogumelos frescos fatiados, o tomilho, sal e pimenta. Cozinhe por 15 min., adicione o cogumelo porcini e o caldo de legumes e cozinhe por mais 10 min.
Por último, junte o creme de leite e o sherry, e deixe aquecer.
Monte os pratos individuais: coloque uma porção do ragu no fundo do prato, sobre ele a tortinha e enfeite o topo com a acelga refogada.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O que é o Trigo Sarraceno


O trigo sarraceno é mais uma alternativa ao cardápio de quem tem alguma sensibilidade ao glúten.

Este cereal, que na verdade não é um tipo de trigo, mas mais próximo da família do arroz, é nativo da Ásia Central, e chegou à Europa durante a Idade Média.

De cor negra, é considerado um cereal pobre, cultivado em lugares frios e de solo pouco apropriado para o trigo ou o arroz, como nas regiões montanhosas da Ásia.


É consumido na forma de grãos, ou de farinha. Assim, em natura, não contém glúten (a não ser que sofra algum tipo de contaminação no processamento e embalagem do produto).

Já no Japão, é muito consumido o macarrão feito desse trigo, comumente chamado de 'sobakiri' ou apenas 'soba', que é o nome japonês do trigo sarraceno. Esse produto em específico contém uma mistura de trigo sarraceno e farinha de trigo (para dar liga), e sendo assim, contém glúten!


O preparo do trigo sarraceno é simples como do arroz, ou seja, deve ser lavado e cozido utilizando para cada porção do grão, duas de água. O trigo sarraceno é encontrado em lojas de produtos naturais, ou orientais.



O trigo sarraceno, ou mouro, é rico em nutrientes e fibras, além da rutina, um flavonóide que promove a saúde dos vasos sanguíneos, prevenindo doenças cardíacas, diabetes, etc.

Tabela Nutricional
ALIMENTO (100g)
Calorias
Proteínas (g)
Gorduras (g)
Carboidratos (g)
Fibras (g)
Trigo Sarraceno (grão)
343
13,2
3,4
71,5
10
Trigo Sarraceno (farinha)
335
12,6
3,1
70,5
10
Fonte: USDA food.


“O 'soba' (trigo sarraceno ou mouro) chegou ao Japão juntamente com o Budismo. Com o intuito de ampliar esta religião, muitos templos foram construídos em várias regiões do país. Como consequência, a alimentação dos religiosos também se tornou popular, propiciando o surgimento de diversos pratos à base de soba. Os antigos japoneses usavam o soba debulhado para fazer uma espécie de ojiya (sopa grossa), comendo-o ora misturado a outros cereais, ora sovando-o com água quente (sobagaki), ou como moti (sobamochi), obtido depois de sovar a massa até que esta ficasse com a consistência de moti. Todos estes pratos acabaram caindo no esquecimento e hoje, basicamente, come-se o soba em forma de macarrão, conhecido como sobakiri (literalmente soba cortado), ou simplesmente soba, que surgiu somente na Era Edo (1600 –1867).


O trigo sarraceno possui um teor nutritivo superior ao do arroz e ao do próprio trigo, pois não sofre o processo de purificação. Rico em proteína, aminoácidos, vitamina B1 e B2, ele contém também um nutriente conhecido como rutina, que promove o fortalecimento das veias capilares, evitando a ocorrência de hemorragias internas, além de combater a pressão alta e diminuir a taxa de açúcar no sangue, ativando as funções do pâncreas. Os maiores produtores de trigo 'soba' no Japão são as províncias de Hokkaido, Nagano e Fukushima. Porém, o Japão importa grande parte do 'soba' consumido internamente, principalmente da China, Estados Unidos e Canadá.”


Receitas

O trigo sarraceno pode ser utilizado, misturado a outras farinhas, para fazer pães, bolos e crepes; para engrossar molhos e ensopados. Para fazer mingau, os grãos devem ser bem cozidos. Seus grãos podem ser servidos na forma de salada.

Tabule

Ingredientes

- ½ xíc. de trigo sarraceno

- 1 tomate
- 1 cebola roxa
- 1 pepino japonês
- 1 pimentão verde pequeno
- salsa, cebolinha
- folhas de hortelã
- vinagre de arroz
- azeite de oliva
- sal e pimenta a gosto

Como Fazer

Deixe o trigo sarraceno de molho por ½ dia.
Escorra a água, misture todos os ingredientes previamente picados. Tempere a gosto.
obs.: Ainda não testamos essas receitas de pão. 


Pãezinhos de Trigo Sarraceno

Ingredientes

- 2 xíc. de trigo sarraceno
- 4 ovos
- 1 colher (chá) de sal
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- farinha de soja e margarina para untar
- orégano (opcional)

Como Fazer

Moa o trigo sarraceno no liquidificador ou no processador como farinha.
Na tigela da batedeira misture o trigo com os ovos batidos, junte o sal e o fermento, deixando uma mistura homogênea.
Unte e enfarinhe com farinha de soja as forminhas de empadas, distribua a massa, polvilhe orégano e leve ao forno para assar por 30 minutos ou até estar assado.
Se você já tiver utilizado o trigo sarraceno no cozimento de pão sem glúten, nos mande sua opinião!

Pão de Minuto de Trigo Sarraceno

Ingredientes

- 1 xíc. (chá) de trigo sarraceno: triture o trigo no liquidificador aos poucos até virar farinha
- extrato de soja (leite) suficiente para dar liga (aproximadamente 1/3 de xíc.
- ½ colher (chá) de sal moído iodado marinho
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 2 colheres (sopa) de manteiga ou óleo

Como Fazer

Peneire todos os ingredientes secos numa tigela, adicione manteiga e leite, amassando-os muito bem, até obter uma massa lisa.
Faça pãezinhos não muito altos para que não fiquem crus internamente e coloque em assadeira enfarinhada com farinha de trigo sarraceno.
Pincele com gema misturada com um pouco de açúcar e asse em forno quente por aproximadamente 20 minutos.
Sugestão: Substitua o sal por 1 colher (sopa) de açúcar demerara e recheie com goiabada, marmelada ou banana.


produtos derivados do trigo mouro


quarta-feira, 12 de maio de 2010

Flan Caseiro

 

Ingredientes

Para o Caramelo
- 170 g de açúcar
- 80 ml de água

Para o Flan
- 160 ml de leite
- 185 ml de creme de leite fresco
- 2 ovos e 4 gemas
- 75 g de açúcar
- 1 colher (chá) de açúcar de baunilha

1- Faça o caramelo: coloque o açúcar dentro de uma panela pequena, mais a água, e cozinhe em fogo médio até que o açúcar derreta. Continue o cozimento até formar um caramelo de cor marrom claro. Despeje o caramelo em 6 forminhas e reserve.

2- Prepare o flan: em outra panela, junte a nata e o leite e cozinhe até levantar fervura. Numa vasilha, bata os ovos e as gemas com o açúcar e a baunilha e derrame sobre o leite quente. Bata até obter um creme homogêneo. Reparta nas forminhas, enchendo quase até a borda. Cozinhe em banho-maria no forno pré-aquecido a 180oC, por 35 min.

3- Desenforme: quando estiverem cozidos, tire do forno e deixe esfriar antes de levar à geladeira. Passe uma faca pela borda das forminhas e vire sobre os pratos de sobremesa.

Obs.: se for fazer o flan dentro de uma fôrma grande, deixe cozinhar por mais 10 min.

Sem tempo para preparar o flan? Siga essa receita e deixe a sobremesa mais saudável com as frutas.

Flan com Frutas

Ingredientes

- 1 maçã
- 1 kiwi
- 1 banana
- 1 xíc. de água
- 2 colheres (sopa) de açúcar
- Flan instantâneo*

Como Fazer

Descasque e corte as frutas em cubos. Cozinhe com a água e o açúcar até o líquido ficar espesso. Escorra bem e bata as frutas no liquidificador. Prepare o flan e misture com as frutas batidas. Despeje em forminhas individuais. Leve à geladeira. *Observe os ingredientes no rótulo do alimento industrializado, para ver se contém glúten, ou não!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Batatas “Quenelles”


Quando for servir um prato principal simples, como peixe grelhado ou bistecas, por exemplo, é uma boa idéia dar um toque especial com um acompanhamento mais sofisticado. Não que o preparo seja complicado, e os bolinhos de batata podem ser preparados com antecedência e a etapa da fritura deixada para o final. (na imagem, quenelles gratinadas ao molho bechamel)

Ingredientes (8 porções)
 
  • 675 g de purê de batatas (quente)
  • 3 gemas de ovo
  • 3 claras de ovo
  • 110 g de amêndoas (picadas bem fino)
  • 110 g farinha de rosca (sem glúten)
  • sal e pimenta
  • farinha de arroz (para polvilhar)
Como Fazer

Enquanto o purê de batatas está quente, tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto, adicione as gemas de ovo e misture bem.

Molde o purê em formato oval (quenelles) usando duas colheres de sopa grandes, coloque sobre uma grade, polvilhe com farinha de arroz e deixe esfriar.

Quando as quenelles de batata estiverem firmes ao toque (cerca de 1 hora), mergulhe cada uma na clara de ovo batido, e então enrole na mistura de amêndoas e farinha de rosca. Reserve até o momento de fritar.

Pouco antes de servir o prato, frite os bolinhos de batata em óleo bem quente, não deixando queimar demais. Os bolinhos devem ficar apenas dourados. Deixe escorrer em papel toalha.

Cuidados no preparo: o purê deve estar bem quente, seco e homogêneo. O calor é importante para o cozimento das gemas, e para que o bolinho fique firme quando esfriar.

Dica: torre no forno aquela sobra de rosca de polvilho, passe no liquidificador, e terá uma bela farinha de rosca (sem glúten) para empanar o que desejar.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Feliz Dia das Mães

 

Sopa de Grão-de-Bico



O grão-de-bico possui um aminoácido, o triptofano, que é essencial na produção da serotonina, responsável pela ativação cerebral da sensação de bem-estar. Além disso, essa leguminosa é uma boa fonte de ferro, carboidratos e proteínas. E não tem glúten!

Em espanhol, garbanzos, em inglês, chickpea, em francês, chiche.

Ingredientes
  • 500 g de grão-de-bico
  • 1 molho de espinafre
  • 1 cebola
  • 1 tomate
  • 2 dentes de alho
  • 1 xíc. chá de azeite de oliva
  • 1 colher (chá) de farinha de arroz
  • Louro
  • Sal e pimenta
Como Fazer

1 - Cozinhar o grão-de-bico: deixe os grãos de molho na noite anterior, em água morna e com um pouco de sal. Ao cozinhar, escorra e lave na água corrente. Leve ao fogo uma panela com 2 litros de água, 1 ou 2 folhas de louro, e ½ cebola (descascada e lavada). Junte o grão-de-bico, sal a gosto, e cozinhe em fogo médio por 40 a 50 minutos.

2 – O espinafre: lave e rasgue em pedaços grandes as folhas de espinafre e junte ao grão-de-bico, passados os 40 minutos, e siga o cozimento.

3- Faça um refogado: pique a ½ cebola reservada e corte o alho em lâminas. Refogue com pouco azeite, ou óleo. Junte o tomate, sem pele e cortado em cubinhos e, por último, a farinha de arroz e uma pitada de pimenta-do-reino. Agregue o refogado à sopa.
Se quiser dar um toque mais quente ao prato, adicione 1 pimenta vermelha cortada em fatias finas.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pashka (cheesecake russo)

Essa receita de origem russa tradicionalmente é servida no domingo de Páscoa. É uma sobremesa delicada e muito fácil de fazer. A mistura pode facilmente ser duplicada, ou triplicada, e feita numa fôrma grande, para um número maior de convidados.
Fica a sugestão de servi-la no almoço do dia das mães.

Ingredientes (para 4 porções)
  • 80 g de açúcar
  • 1 ovo
  • 250 g de ricota (drenada)
  • 150 g de frutas cristalizadas
  • 50 g de lascas de amêndoas torradas
  • 40 g de uvas-passas
  • 30 g de manteiga amolecida
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha
  • 1 colher (chá) de casca de laranja (cortada bem fina)
  • 1 colher (sopa) de creme de leite
Como Fazer

Bata juntos o ovo e o açúcar.

Numa vasilha em separado, misture a ricota com as frutas cristalizadas, amêndoas, passas e a baunilha. Adicione a manteiga e a casca de laranja.

Junte o creme de ovo e açúcar. Bata bem.

Com uma colher, coloque a misture em forminhas individuais, ou numa tigela, forrada com papel alumínio, ou com um pano de algodão úmido. 
Cubra com filme plástico e coloque um prato pesado sobre a tigela (ou forminhas). 
Leve ao refrigerador por 12 horas antes de desenformar. 
Enfeite com frutas frescas, como morangos, framboesas, ou cerejas em conserva.

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