segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Quer Viver Mais? Não se Preocupe, Seja Feliz


A lição de hoje: seja feliz, viva mais tempo. Agora a ciência parece apoiar a abordagem do “copo meio cheio”.

Uma conclusão meio óbvia? Pode até ser... Mas com a quantidade de gente mal humorada que encontramos no dia-a-dia, seja no trânsito, no trabalho ou na fila do supermercado, sempre é bom parar para pensar: somos felizes o bastante?

Uma revisão de mais de 160 estudos sobre a ligação entre um estado de espírito positivo e saúde e longevidade em geral encontrou "provas claras e convincentes" de que as pessoas mais felizes gozam de melhor saúde e vida mais longa.

De fato, evidências ligando o otimismo e o prazer em viver a uma saúde melhor e a uma vida mais longa foi mais forte ainda do que a obesidade ligada à longevidade reduzida, de acordo com resenha publicada na revista Applied Psychology: Health and Well-Being (Psicologia Aplicada: Saúde e Bem-Estar)

"Eu fiquei surpreendido ao ver a consistência dos dados", disse Ed Diener, da Universidade de Illinois, professor emérito de psicologia, que conduziu a análise. Segundo Diener, embora alguns estudos revistos dissessem o oposto, a "esmagadora maioria ... apoia a conclusão de que a felicidade está associada à saúde e à longevidade."

Na revisão foram analisados oito tipos diferentes de estudos de longo prazo, e testes experimentais de ambas as populações humana e animal.

Por exemplo, 5.000 estudantes universitários estudados por mais de 40 anos se mostraram como evidência de que os mais pessimistas tendem a morrer mais jovens.

No laboratório, descobriu-se que humores positivos reduzem os hormônios relacionados ao estresse, aumentam a função imunológica e ajudam o coração a recuperar o esforço seguinte.

Os animais que viviam em condições estressantes, como gaiolas lotadas, tinham sistemas imunológicos mais fracos e maior susceptibilidade à doença cardíaca, e morreram mais cedo do que aqueles em condições menos “apertadas”.

Os pesquisadores observaram que, embora alertas de saúde atuais fixem-se mais na obesidade, tabagismo, hábitos alimentares e exercícios físicos, talvez seja hora de acrescentar ‘ser feliz e evitar a raiva crônica e a depressão’ à essa lista.

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